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1.
Belo Horizonte; CCATES; 2015.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-878859

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do cromossomo 21 é uma condição humana geneticamente determinada, sendo a alteração cromossômica mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. No Brasil nasce uma criança com SD a cada 600 a 800 nascimentos, independente de etnia, sexo ou classe social. Indivíduos com SD tem alta prevalência de doenças cardiovasculares (comunicação interatrial, comunicação interventricular e defeito do septo atrioventricular) (BRASIL, 2013a). Em um estudo transversal, indivíduos com SD com menos de 20 anos de idade apresentaram alta frequência de comportamentos destrutivos, transtornos de ansiedade e comportamentos repetitivos. A tricotilomania é classificada como Hábito e Transtornos do Impulso segundo a Décima Classificação Internacional das Doenças (CID-10) da Organização Mundial da Saúde, e é caracterizada por uma perda visível dos cabelos, causada por arranchamento. Os indivíduos apresentam uma sensação crescente de tensão, seguida de uma sensação de alívio ou de gratificação e que causa uma impossibilidade repetida de resistir ao impulso de se arrancar os cabelos. O "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 4th Text Revision" (DSM-IV-TR) também considera a tricotilomania um transtorno do controle de impulsos, e propõe os seguintes critérios diagnósticos: -Comportamento recorrente de arrancar os cabelos, resultando em perda capilar perceptível; -Sensação de tensão crescente, imediatamente antes de arrancar os cabelos ou quando o indivíduo tenta resistir ao comportamento; -Prazer, satisfação ou alívio ao arrancar os cabelos; -O distúrbio não é mais bem explicado por outro transtorno mental nem se deve a uma condição médica geral (por exemplo, uma condição dermatológica); -O distúrbio causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. TRATAMENTO DA TRICOTILOMANIA: Segundo o National Health Service (NHS), o sistema de saúde inglês, o tratamento recomendado para a tricotilomania é a psicoterapia, incluindo a terapia cognitivo-comportamental e hipnose, e a farmacoterapia com clomipramina (antidepressivo tricíclico) ou inibidores seletivos de receptação de serotonina, como a fluoxetina e a sertralina. MÉTODOS: Para a produção dessa Nota Técnica foram consultados a bula do medicamento, no Bulário Eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e estudos científicos publicados e indexados na base de dados eletrônica PUBMED. Adicionalmente, foram realizadas consultas a experts para discussão do caso em específico. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Indivíduos com SD apresentam maior prevalência de doenças neuropsiquiátricas em comparação com indivíduos sem SD. Foi encontrada prevalência de tricotilomania de 8 em 100 pessoas com SD, entretanto esse estudo não relatou os critérios diagnósticos utilizados para a definição de caso. O tratamento dessa condição não está bem estabelecido, entretanto a psicoterapia e o uso de antidepressivos e antipsicóticos têm sido indicados. Não há nenhum medicamento aprovado para o tratamento específico de tricotilomania na ANVISA, na European Medicines Agency ou na Food and Drug Administration, todavia, essa doença pode ser encarada como uma comorbidade de distúrbios para os quais muitos medicamentos das classes de antidepressivos e antipsicóticos têm indicação aprovada. No que concerne o caso, entende-se, pelo Código Internacional de Doenças, que o paciente poderia apresentar uma condição de retardo mental grave, o que poderia dificultar, ou mesmo impedir o uso da abordagem psicoterapêutica, de forma que a farmacoterapia se apresentaria como opção viável. Segundo relatório médico, o paciente já fez uso de dois medicamentos antipsicóticos, um de primeira geração (haloperidol) e um de segunda geração (risperidona). A risperidona está indicada, entre outros, para tratamento de transtornos do comportamento em pacientes com demência nos quais os sintomas tais como agressividade, transtornos psicomotores ou sintomas psicóticos são proeminentes. E também pode ser utilizada para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes, incluindo desde sintomas de agressividade até outros, como autoagressão deliberada, crises de raiva e angústia e mudança rápida de humor (RISPERIDONA, 2014). A revisão de Toledo et al. (2010) incluiu um estudo observacional de 1997. Os prontuários de cinco pacientes com tricotilomania de uma clínica de transtornos obsessivo-compulsivos foram revisados e foi relatado benefício da associação de risperidona e inibidores seletivos da receptação de serotonina (STEIN et al., 1997; o artigo completo não foi recuperado). Segundo as revisões sistemáticas encontradas, o antipsicótico com melhor evidência para o uso na tricotilomania é a olanzapina, um antipsicótico de segunda geração. Sabe-se que essa classe de medicamentos apresenta como evento adverso o ganho de peso. De acordo com o relatório médico, o paciente apresenta obesidade devido ao consumo excessivo de calorias e devido ao uso de medicamentos (supõe-se que devido ao uso de risperidona). Segundo metanálise de estudos como comparações diretas em pacientes com esquizofrenia, a ziprasidona, medicamento pleiteado pelo paciente, apresenta menor risco de ganho de peso que a olanzapina (RUMMEL-KLUGE et al., 2010). Além disso, apesar de não ter sido encontrado relato de uso de ziprasidona para o tratamento específico de tricotilomania, em relatório médico o médico assistente afirma que o paciente já está em uso do medicamento e que apresentou melhora dos sintomas. Dessa forma, entende-se por procedente o pleito do paciente pelo medicamento ziprasidona. Devido ao risco aumentado de defeitos cardíacos congênitos em indivíduos com SD, o uso do medicamento deve ser cuidadosamente monitorado, visto a contraindicação para pacientes com prolongamento conhecido do intervalo QT, infarto do miocárdio recente, insuficiência cardíaca descompensada ou arritmias cardíacas.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Antipsychotic Agents/therapeutic use , Clomipramine/therapeutic use , Psychotherapy/methods , Trichotillomania/drug therapy , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
2.
Bogotá; IETS; dic. 2014. 61 p. ilus.
Monography in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-847181

ABSTRACT

Introducción: En la actualidad el Trastorno de Ansiedad Generalizada y el Trastorno de Fobia Social, son los trastornos de ansiedad de mayor incidencia a nivel mundial; se encuentra que un 12% de la población con trastornos mentales corresponde a TFS y un 6% a TAG En la Encuesta Nacional de Salud Mental realizada en el año 2003, las mujeres presentan una mayor prevalencia global, presentando una edad de inicio más temprana el TFS (14 años) comparado con el TAG (18 años) (1). Objetivo: Examinar los beneficios y riesgos del uso del escitalopram o bromazepam en el Trastorno de Ansiedad Generalizada o Fobia Social, como uno de los criterios para informar la toma de decisiones relacionada con la posible inclusión de tecnologías en el Plan Obligatorio de Salud, en el marco de su actualización integral para el año 2015. Metodología: A partir de la pregunta PICO se establecieron los criterios de elegibilidad para la realización de la búsqueda de la evidencia científica (a ensayos clínicos, revisiones sistemáticas de estudios observacionales y estudios de cohortes analíticas), se realizó la tamización y selección de la evidencia evaluando su calidad y posteriormente se realizó la extracción de datos y la síntesis de la evidencia. Resultados: El escitalopram y el eromazepan es efectivo en el manejo del Trastorno de Ansiedad Generalizada y Fobia Social, pero no muestra ser superior comparado con otros Inhibidores Selectivos de Recaptación de Serotonina. En cuanto a seguridad el escitalopram presentó menos efectos adversos comparados con los otros medicamentos, pero en los niños se documentó el aumento en el riesgo de suicidio e ideación suicida. El bromazepam genera adicción, somnolencia y no es recomendado su uso a largo plazo. Conclusiones: El escitalopram y el bromazepam pueden ser usados en el manejo del Trastorno de Ansiedad Generalizada y Fobia social teniendo en cuenta la evidencia de los estudios reportados.(AU)


Subject(s)
Humans , Phobic Disorders/drug therapy , Phobia, Social/drug therapy , Psychotherapy/methods , Technology Assessment, Biomedical , Bromazepam/administration & dosage , Citalopram/administration & dosage , Fluoxetine/administration & dosage , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Fluvoxamine/administration & dosage , Paroxetine/administration & dosage , Colombia , Sertraline/administration & dosage
3.
Bogotá; IETS; dic. 2014. 68 p. ilus.
Monography in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-847182

ABSTRACT

Introducción: La prevalencia de Trastorno de Pánico en la población general es del 2,7%; en Colombia tiene mayor incidencia en mujeres. El TP puede ir acompañado de depresión, consumo de sustancias adictivas como el alcohol, drogas, incrementando el riesgo de suicidio. El escitalopram y la risperidona, ha demostrado tener una respuesta adecuada en el control de los síntomas. Objetivo: Examinar los beneficios y riesgos del uso del escitalopram y la risperidona en el Trastorno de Pánico, como uno de los criterios para informar la toma de decisiones relacionada con la posible inclusión de tecnologías en el Plan Obligatorio de Salud, en el marco de su actualización integral para el año 2015. Metodología: A partir de la pregunta PICO se establecieron los criterios de elegibilidad para la realización de la búsqueda de la evidencia científica (a ensayos clínicos, revisiones sistemáticas de estudios observacionales y estudios de cohortes analíticas), se realizó la tamización y selección de la evidencia evaluando su calidad y posteriormente se realizó la extracción de datos y la síntesis de la evidencia. Resultados: El escitalopram es considerado medicamento de primera línea para el tratamiento de esta entidad mostrando mayor efectividad y seguridad que otros medicamentos. La risperidona a dosis no convencionales es efectiva en el control de síntomas y no presenta diferencia en la presencia de efectos adversos comparados con otros medicamentos utilizados para el tratamiento de esta entidad; no es considerado tratamiento de primera línea. Conclusiones: La interpretación de los resultados deben ser evaluados con precaución teniendo en cuenta las limitaciones de la evidencia científica y metodológica de los estudios incluidos. El escitalopram o la risperidona mostraron ser eficaces y seguros en el manejo del Trastorno de Pánico comparado con otros medicamentos que se emplean para el tratamiento de este mismo trastorno. (AU)


Subject(s)
Humans , Citalopram/administration & dosage , Panic Disorder/drug therapy , Psychotherapy/methods , Technology Assessment, Biomedical , Fluoxetine/administration & dosage , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Fluvoxamine/administration & dosage , Paroxetine/administration & dosage , Colombia , Risperidone/administration & dosage , Sertraline/administration & dosage , Imipramine/administration & dosage
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